domingo, 21 de setembro de 2008

Sensação no Sketch Up

Tarefa de hoje: demonstrar a sensação que tivemos no Museu da Oi, através do Sketch Up! Eu, ao invés de escolher uma obra em separado, escolhi a sensação que me permeou em todo o museu: a supresa. Surpresa em ver que o museu é fantástico, surpresa com a mágica de cada obra. O resultado do trabalho, abaixo:











domingo, 14 de setembro de 2008

Panorama refeito

Destaques: Proibido pisar na grama e show no canteiro central (canteiro como local de inserção de eventos culturais).

Visitas, trabalhos, interatividade

Vários posts em um só, várias idéias, vários ambeientes. Sim, alguns atrasados, e sim, várias idéias, mas num mesmo post, e todos na gama de assuntos que cerceam as aulas de Plástica e a Interatividade.



Museu OI de Telecomunicações



Uma das maiores e melhroes surpresas. O que parecia uma coisa chata, que envolveria muito calor e caminhada e centro da cidade, acabou se revelando uma das melhores coisas da semana.

Dentro do Museu o espaço é dividido de forma a parecer maior, há diversos vídeos com os quais o visitante irá interagir e com soluções muitas vezes simples ele oferece sensações diversas transformando um espaço que a princípio poderia ser monótono. A esfera fixada ao chão e com projeções provenientes do teto localizada em um espaço “futurista e tecnológico” com paredes detalhando o código binário com efeitos de iluminação são exemplos desse tipo de criação.

O espaço do Museu é dividido em sub-espaços, o visitante pode percorrer a linha do tempo das telecomunicações (e da história humana) em ambiente especifico onde irá interagir com o cursor da linha sobre uma mesa “navegando” da pré-história aos dias atuais, um espaço onde ele pode tocar e interagir; ou ainda a sala Profetas do Futuro, numa solução simples de uma cabine aconchegante, com poltrona, tapetes, cortinas e a projeção circular do profeta escolhido pelo visitante ao fundo da parede contornada por círculos que nos dão a sensação de profundidade como a de ver os profetas no fundo de um cone ou luneta, trazendo para nós a vivencia da profecia.

O Museu trás ainda diversos objetos como telefones, telégrafos, outros objetos de comunicação como o Moog Theremin, objeto para produção de som utilizado pelo Pato Fu em uma de suas produções; a evolução dos celulares, dos orelhões, das moedas, fichas e cartões telefônicos, esses últimos dispostos frente à parede formando três planos;










Christian Moeller



uma grande fonte de inspiração para nossos objetos interativos e nossas intervenções, Christian Moeller vem para mostrar como a tecnologia pode ser incorporada à interação e à arquitetura. Com um número de diferentes instalações, desde as pequenas e simples até as maiores e com grandes circuitos, o artistafaz uma mistura perfeita de espaço, tecnologia, computação, música e cinema.














Seu Sami

Uma motivação por trás de uma grande perda. Seu Sami desenvolveu seu trabalho artístico após a morte de seu pai, aos 12 anos, e a ele homenagea em seu trabalho e em seu nome. As instalações expostas impressionam. Com papéis, livros, telas, em trabalhos grandiosos, preocupados em mostrar amplitude, vazio, talvez até o vazio que talvez jamais desapareça, da falta de seu pai. Toda a exposição trabalha com a idéia de memórias, tempo, sensações. Em várias partes da mostra, é possível sentir todas essas idéias, com um grande apelo sensitivo, principalmente quando há um apelo relacionado à luz (ou à falta dela). Tudo sempre fazendo referência ao pai de Hilal e ás reminiscências dessa perda.

"O artista plástico Hilal Sami Hilal é descendente de sírios e nasceu em Vitória, no Espírito Santo. Todas as obras do capixaba, feitas com papel artesanal, seguem a lógica da caligrafia árabe e são feitas da direita para a esquerda.

Entre os trabalhos que mais garantem orgulho a Hilal está a mostra "Seu Sami", que presta uma homenagem ao pai do artista, Sami Hilal, que morreu quando ele tinha apenas 12 anos de idade. A exposição, que levou um ano para ser preparada, é baseada nas memórias de Hilal e trabalha a questão da perda e a celebração da vida. "Fala da perda, mas para falar do meu grande desejo pela vida", diz Hilal.

A instalação é um registro simbólico da ausência do pai. Os pólos são a Sala do amor e a Sala da dor e, entre eles, uma zona de escuridão. O confronto de espelhos nos extremos faz alusão ao desejo pela companhia do pai, à fase do espelho na criança. A dor é representada nos ornamentos feitos de arame farpado.

Os nomes da família e dos amigos gravados em chapas de cobre compõem a estrutura de alguns trabalhos. Como o dos livros, de cobre e papel, ficam expostos sobre uma superfície de madeira, lembrando uma biblioteca. Outra parte importante da mostra recebeu o nome de Sherazade, título que corresponde ao nome da narradora de As Mil e Uma Noites. A obra tem a forma de um grande livro ramificado, formado pela união de 200 livros menores, com capa azul marinho e papel jornal, que formam uma espécie de labirinto.

"Capas de livros e corpo de livros, maiores do que as capas, se emendam em outras capas e corpos de livros, infinitamente, onde cada capa busca um corpo e cada corpo encontra sua capa, e mais um outro corpo e uma nova capa, que se relacionam, se multiplicam, como uma história sem fim", explica Hilal. De acordo com o artista, o objetivo da instalação é valorizar a narrativa e a questão da sobrevivência, tão evidente nos contos sem fim de Sherazade"






terça-feira, 9 de setembro de 2008

Praça da Liberdade

Um dos melhores passeios para quem visita Belo Horizonte é o conjunto paisagístico e arquitetônico da Praça da Liberdade. Construída na época da fundação da capital, mistura vários estilos, que são o retrato vivo da evolução da cidade: neoclássico (final do séc. XIX), art-déco (década de 1940), moderno (décadas de 1950 e 1960) e pós-moderno (1980). É também o centro do poder executivo mineiro, aliás foi projetada para este fim. Concentra grande parte das Secretarias de Estado, além do Palácio da Liberdade, onde despacha o governador.

quarta-feira, 3 de setembro de 2008

Shigeru Ban

Na cultura oriental, especialmente na japonesa, o papel é amplamente utilizado na arquitetura como vedação de janelas e divisórias. Então, por que não construir com papel? O arquiteto japonês Shigeru Ban iniciou suas pesquisas com tubos de papelão na década de 80 e a Paper Arbor, de 89, foi seu primeiro projeto utilizando esse material, Ban trata o papelão como ”madeira evoluída”, em referência a sua origem. Preocupado com o meio ambiente, defende a reciclagem como uma solução pós-tecnológica e pós industrial e também diz que a arquitetura hoje em dia pouco faz para os mais necessitados, que são muitos e representam um desafio à todos os arquitetos.



Ban desenha pavilhões, casas e tendas emergenciais utilizando esse tipo de estrutura, edifícios de todos os tamanhos, formas e usos, todos incríveis. E como se isso não bastasse, os projetos construídos de maneira tradicional são sempre muito detalhados, apesar de parecerem simples (até) demais.


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