domingo, 31 de agosto de 2008

Mapeamento - Sala de Desenho Projetivo



Destaques:
Iluminação - Janelas e lâmpadas destacadas por formas em camada sobreposta por Soft Light
Fluxo - Brush de setas indicando as pranchetas e os corredores.
Uso - Linhas nas pranchetas, indicando os desenhos feitos na aula.

terça-feira, 26 de agosto de 2008

Performance Photoshopeada

domingo, 24 de agosto de 2008

Arquitetura Interativa

Foi pedido que nós, alunos, entrássemos no site da empresa européia de arquitetura, 3XN, e fizéssemos uma análise de algum projeto em específico, ou de todo o trabalho deles, de uma maneira geral.



Eu, particularmente, achei esta a melhor tarefa que já recebi nesta aula, porque esse site, o trabalho deles, é exatamente a idéia que eu tenho de arquitetura atual, de uma boa apresentação, que contenha uma multiplicidade de características e abordagens.



Bom, a começar pelo próprio site, a empresa já mostra que não está aí pra brincadeira. Com um design lindo e limpo, sem falar em completo, eles apresentam tudo que há a ser relacionado com eles e seus trabalhos. Desde os trabalhos em si, até sua equipe, seus parceiros, seus prêmios, suas pesquisas, seu contato.



Mas passando ao que interessa, o mais impressionante sobre isso tudo é realmente os trabalhos que eles apresentam. De edifícios culturais a empresariais, a empresa prima pelo bom trabalho e pela boa apresentação. Cada um dos trabalhos conta com um texto explicativo, além de um número consideravelmente grande de imagens ilustrativas deles. E, ainda mais impressionantes, essas imagens não se resumem a uma planta ou a um 3D. Elas englobam todo tipo de apresentação digital que a tecnologia conta hoje, como forma de auxiliar a arquitetura, o que resulta em imagens interativas, de ângulos diferentes, com ou sem cores, de coisas que vão desde uma perspectiva geral e panoràmica da edificação, até uma abordagem mais próxima, detalhista, que envolve desde pequenos detalhes da construção até funcionalidades referentes ao propósito da mesma e ao fluxo de pessoas ali.



Não é atoa que esta empresa recebeu um número grande de prêmios e homenagens por toda a Europa e fora dela. É com certeza uma motivação para todos nós, que queremos ser arquitetos. É uma mostra de como a exploração da tecnologia e dos diversos meios que ela nos oferece, combinado com uma boa base conceitual da arquitetura, pode resultar num trabalho invejável.

terça-feira, 19 de agosto de 2008

Performance!!!

Aula de plática, a jornada!!

A um maravilhoso grupo em que se inserem eu, Le, Ani, Ludi e Babi, apresenta-se o desafio proposto pelo Cabral: fazer uma performance em algum dos ambientes da nossa aclamada escola, que envolvesse o ambiente, e interagisse com ele.

Mas primeiro, é claro, veio a pergunta: o que é essa tal de performance?

Segundo o mestre Wikipedia:


"A Performance é uma modalidade de artes visuais que, assim como o happening, apresenta ligações com o teatro e, em algumas situações, com a música, poesia, o vídeo.

Difere do happening por ser mais cuidadosamente elaborada e não envolver necessariamente a participação dos espectadores. Assim, como geralmente possui um "roteiro" previamente definido, é passível de ser reproduzida fielmente, em outros momentos ou locais.

Como muitas vezes a performance é realizada para uma platéia restrita ou mesmo ausente, seu conhecimento depende de registros através de fotografias, vídeos e/ou memoriais descritivos.

Performance como modalidade artística se deu durante a década de 1960, a partir das realizações do grupo Fluxus e, muito especialmente, pelas obras do artista Joseph Beuys. Numa de suas performances, Beuys passou horas sozinho na Galeria Schmela, em Düsseldorf, com o rosto coberto de mel e folhas de ouro, carregando nos braços uma lebre morta, a quem comentava detalhes sobre as obras expostas.

Em alguns momentos, as performances de outros artistas tiveram ligação direta com as obras de body art, especialmente através dos Ativistas de Viena, no final da década de 1960.

Em alguns casos, as performances ligadas à body art se tornaram sensoriais ou até masoquistas. Chris Burden rastejou sobre um piso coberto com cacos de vidro, levou tiros e foi crucificado sobre um automóvel. Rudolf Schwarzkogler morreu em 1969 após ter amputado seu próprio pênis em um ato performático (referência do crítico Robert Hughes, citada no livro Arte Contemporânea, uma História Concisa)."



Nossa performance envolve a sala de desenho projetivo, 413, roupas de cores específicas, os objetos da sala, uma música especialmente percussionista, e uma louca invenção de movimentos.

Aguardem que em breve teremos aqui como se passou o processo de criação dessa empreitada!


EDITADOOO

E olha fotos ae, galera!
Tamos agora em processo de seleção de musica, e ai sim terminaremos!









Vik Muniz

Vik Muniz!



Vik Muniz se transformou num dos artistas brasileiros mais celebrados internacionalmente. Foi manchete em Nova York com sua primeira obra de arte pública, um desenho infantil de nuvens feito à fumaça com um avião de pulverização agrícola.

Formado em Publicidade pela FAAP, em Sampa, ele partiu aos 22 anos para morar nos Estados Unidos e lá construiu sua carreira exemplar. Vik continua vivendo e trabalhando nos Estados Unidos, mas participa como representante oficial do Brasil, ao lado de Ernesto Neto, da 49a Bienal de Veneza. Além disso, realiza uma mega-exposição retrospectiva no MAM de São Paulo, depois de passar pelo Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro. No dia 21 de Junho de 2001, inaugurou um novo espaço cult na Paulicéia, o Instituto Cine Cultural. De quebra, também abriu uma individual na Galeria Camargo Vilaça, com as mesmas imagens que levou para Veneza.



Paulistano da Lapa, Vik Muniz se celebrizou por suas exageradas e polêmicas performances visuais. Por exemplo, cobrir fotografias com geléia, chocolate, calda de caramelo. Retocá-las de forma irônica e debochada, com arames e até mesmo pó de terra.

Na série "Clayton Days - Pictures Stories", Vik expõe 65 trabalhos sobre a emblemática edificação que abriga o Frick Art & Historical Center, em Pittsburgh, EUA. "Tudo já foi feito no mundo da arte", diz uma máxima de antologia. Ao adotá-la, Muniz lambuza as imagens e os conceitos de uma maneira diabólica, propositadamente infantil, no melhor dos sentidos dos adjetivos e do advérbio.



Episódios interessantíssimos envolvem a série "Clayton Days". Muniz perpetrou o seu ensaio em 1999 e em 2000 - o primeiro contemporâneo a quem o Frick Art solicitou um trabalho específico sobre as suas instalações, a antiga residência da família do industrial Henry Clay Frick, de 1882 a 1905. Monitores costumam contar, em visitações guiadas, a história da família e da mansão, 23 cômodos. Muniz participou de inúmeras sessões do gênero e, nelas, paulatinamente percebeu que os monitores utilizavam ênfases diferentes, embora com o mesmo texto, em determinadas situações. "Quando a história fica ao alcance da interpretação, atinge vários sentidos e logo é transformada", ele observa. Muitas das situações se referiam às crianças da família. Na ausência de imagens que registrassem o ponto-de-vista dos pequenos, em pleno Século XIX, inspiradamente decidiu criar as suas sob a ótica de um menino de cinco anos, oitenta centímetros de altura, em um cenário ao mesmo tempo lírico e fantasmagórico. Mais, usou equipamentos antigos, das lentes às câmeras, com um resultado sutil e poético. Super-profissional, veio ao Brasil, em Abril, exclusivamente para visitar o Instituto Cine Cultural e definir os detalhes da sua expo, as salas que ocuparia, a cor das paredes, do teto, das molduras, dos passepartouts, da iluminação mais adequada.



Meio século e meio depois da invenção da Fotografia, Vik Muniz reinventa a linguagem e a mídia fotográfica. Trabalho com jogos cognitivos, truques e manipulações que destacam o ilusionismo intrínseco à instantaneidade fotográfica. Na produção de pouco mais de duas décadas questiona a interpretação, a representação e a veracidade das imagens, abusa das antinomias entre o fato e a ficção, a alta e a baixa cultura, o falso e o verdadeiro das informações. Trabalha com figuras já vistas, propriedades de um imaginário coletivo internacional, dando-lhes novas formas em releituras irônicas, propondo a questão crucial: "A retina mente".



Vik Muniz foi o primeiro artista brasileiro a ganhar exposição individual no Whitney Museum of American Art, uma instituição que privilegia apenas artistas contemporâneos nascidos nos Estados Unidos. Além de compor hoje este importante acerto, possui obras suas no Metropolitan e no MoMa, Museum of Modern Art, todos de Nova York.

quarta-feira, 13 de agosto de 2008

O I da PraçaSete

Terceira tarefa, a que pareceu mais assustadora até agora... Como representar um espaço no WORD, sem usar textos ou imagens?

Bom, a resposta estaria na tipografia. Segundo a Wikipedia, o interesse visual, na topografia, é realizado através da escolha adequada de fontes tipográficas, composição (ou layout) de texto, a sensibilidade para o tom do texto e a relação entre texto e os elementos gráficos na página.

Então aí ficou o desafio, representar algo da cidade, do cotidiano, que eu considere como "boa arquitetura" (o que, naturalmente, envolve também qualquer conceito urbanismo ou paisagístico, visto que ambos também se concentram no que aqui neste curso chamamos simplesmente por arquitetura).

E minha idéia inicial, que pareceu uma piada, uma brincadeira, representar o I como o pirulito da Praça Sete, acabou tomando uma dimensão mais... possível. E, acredito eu, com um pouco de criatividade, até que saiu uma representação visualmente agradável e inteligível.



Porque uma boa arquitetura?
Bom, talvez primeiramente por ser uma forma de ligação entre duas das principais avenidas de Belo Horizonte, a Afonso Pena e a Amazonas. Concentra um dos maiores fluxos de pessoas da cidade, e tem, no seu meio, um dos nossos pontos turísticos, nosso Pirulito, cuja forma é especialmente adequada para representar a realidade da praça, como marco zero do hipercentro de Belo Horizonte. O Pirulito, dado pelo povo de Betim (na época, Capela Nova do Betim) em 1922, na comemoração do Centenário da Independência, é feito de granito e formado por uma agulha de 7m apoiada sobre um pedestal quadrangular adornado por um poste em cada uma de suas arestas. Foi desenhado pelo arquiteto Antônio Rego e construído pelo engenheiro Antônio Gonçalves Gravatá.



EDITADO

Como parte do desenvolvimento do trabalho, a gente ouviu (muitas) críticas, e com elas deveríamos refazer nossos trabalhos.
Eu não fui pessoalmente avaliado, mas, no meu segundo trabalho, resolvi eliminar a parte desenhada da praça, e inserir palavras que situassem mais o lugar, e sua representação, por isso coloquei, num tom bem escuro, CENTRO, ao fundo, e num tom bem claro, MARCO ZERO, no pirulito, dando a ele seu significado. E quis utilizar de diferentes tamanhos de fonte, e do preto e branco, representando mesmo o urbano, o centro do urbano.

segunda-feira, 11 de agosto de 2008

A Força Chinesa



Oito do oito de dois mil e oito. Oito horas, oito minutos e oito segundos. Neste especialmente específico momento do ano, os chineses encantaram o mundo com um dos maiores espetáculos já vistos.

Já há algum tempo a China vem surpreendendo o mundo, apresentando, além da enorme cultura milenar (representada de maneira especial na arquitetura), excelência tecnológica e nos processos industriais e construtivos, movidos por seu acelerado crescimento econômico.

E nesta abertura não foi diferente: sob a luz de 300 toneladas de 2583 luzes, os espetadores do Ninho de Pássaro se maravilharam com apresentações que começaram com uma mostra da cultura chinesa e culminaram na pira olímpica sendo acesa no ar.



O país, que, ao mesmo tempo que apresenta um avanço econômico notório, apresenta também uma população reclusa, rural, praticamente medieval, mostrou aos olhos atentos do mundo a potência de seus 1,5 bilhão de habitantes. Acompanhando não somente o local da abertura, mas tantos outros locais da Pequim de 2008, é claramente perceptível a presença da arquitetura efêmera, feita pra períodos breves, além de, é claro, ser assustadoramente notável a rapidez com que se ergueram edifícios, parques, instalações dos mais diversos tipos, e num tempo incrivelmente curto de tempo. É mais uma mostra de como a tecnologia pode amparar os processos arquitetônicos, tornando-os mais eficientes e rápidos.

Assim, em meio aos palácios e monumentos de eras passadas, agora ergue-se o "Ninho de Pássaro", mais um ícone do monstro tecnológico que é a China atual.

Caminho da roça

Primeira tarefa do ano... Expor, de duas formas diferentes, o trajeto caminho-da-roça que será feito por cada um de nós, alunos, nesses cinco anos de curso que se seguem: casa-EA.

A exigência era que um dos mapas fosse da nossa percepção, feito (toscamente, no meu caso) à mão, e que o outro fosse o mapa real, retirado do Google Maps. E estes mapas deveriam então, posteriormente, ser superpostos a fins de comparação.

Bom...



Claramente minha percepção é consideravelmente distorida, visto que eu praticamente passei pelo outro lado da cidade no meu singelo mapinha. Mas ok, vale ter em mente que eu estou apenas no começo, e que ainda tenho esperanças! =)

Primordial

Ainda com resquícios da minha antiga e defasada vida acadêmica na vetusta casa de Afonso Pena (leia-se: faculdade de Direito da UFMG), aqui estou eu tardiamente começando o blog, e os trabalhos. Mas estou na fé de que me tornarei um menino direito que faz as coisas certas e é nerdinho!


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