Oito do oito de dois mil e oito. Oito horas, oito minutos e oito segundos. Neste especialmente específico momento do ano, os chineses encantaram o mundo com um dos maiores espetáculos já vistos.
Já há algum tempo a China vem surpreendendo o mundo, apresentando, além da enorme cultura milenar (representada de maneira especial na arquitetura), excelência tecnológica e nos processos industriais e construtivos, movidos por seu acelerado crescimento econômico.
E nesta abertura não foi diferente: sob a luz de 300 toneladas de 2583 luzes, os espetadores do Ninho de Pássaro se maravilharam com apresentações que começaram com uma mostra da cultura chinesa e culminaram na pira olímpica sendo acesa no ar.
O país, que, ao mesmo tempo que apresenta um avanço econômico notório, apresenta também uma população reclusa, rural, praticamente medieval, mostrou aos olhos atentos do mundo a potência de seus 1,5 bilhão de habitantes. Acompanhando não somente o local da abertura, mas tantos outros locais da Pequim de 2008, é claramente perceptível a presença da arquitetura efêmera, feita pra períodos breves, além de, é claro, ser assustadoramente notável a rapidez com que se ergueram edifícios, parques, instalações dos mais diversos tipos, e num tempo incrivelmente curto de tempo. É mais uma mostra de como a tecnologia pode amparar os processos arquitetônicos, tornando-os mais eficientes e rápidos.
Assim, em meio aos palácios e monumentos de eras passadas, agora ergue-se o "Ninho de Pássaro", mais um ícone do monstro tecnológico que é a China atual.
1 comentários:
VAI TIRAR DEZ.
Nem te conheço, mas te acho especialmente gato, calouro.
Sou monitor de plástica e talz.
Qualquer coisa... meu telefone é aquele q eu anotei num guardanapo no trote e coloquei no seu cofrinho.
Beijos, queridão. Espero q vc goste da fruta.
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